O desequilíbrio do consequencialismo
As variantes maximacionistas e imparciais do consequencialismo exigem sacrifícios irrazoáveis. Esta é a objeção da exigência excessiva. Nesta pesquisa, argumento que ao tentarem responder a essa objeção, abordagens consequencialistas ou bem assumem o excesso de exigência moral ou tornam-se indulgentes. Isto é o que denomino de objeção do desequilíbrio. A pesquisa propõe o princípio da justa cooperação como forma de superar o desequilíbrio moral.
O problema da ajuda aos pobres e o Altruísmo Eficaz
A pobreza absoluta é uma mazela indiscutível que devemos combater. Peter Singer afirma que temos o dever moral de aliviá-la, pois podemos fazê-lo sem grandes sacrifícios, como com uma modesta contribuição mensal a instituições de caridade. Singer desenvolve essa ideia no “argumento da obrigação de ajudar”. Nesta pesquisa, investigo esse argumento, suas implicações, objeções e também os desafios do movimento do Altruísmo Eficaz, que busca maximizar o impacto positivo das ações altruístas.
O utilitarismo de John Stuart Mill
Nesta pesquisa, investigo o utilitarismo de John Stuart Mill, isto é, investigo seu hedonismo qualitativo (o prazer é a única coisa com valor intrínseco; alguém tem bem-estar se tem experiências aprazíveis; os prazeres podem ser qualitativamente distinguidos entre superiores e inferiores), sua concepção de juízes competentes (que são pessoas experientes e capazes de comparar prazeres), se seu utilitarismo seria de atos (avaliação do atos em termos de atos particulares que geram o maior bem-estar geral) ou de regras (avaliação dos atos a partir de sua adequação a um conjunto de regras que, se internalizado pela maioria, é capaz de maximizar o bem-estar geral), bem como sua resposta à acusação de que o utilitarismo faz exigências morais excessivas ao agente moral.